Eurogamer Expo 2013

Esse ano eu não pude deixar de ir na Eurogamer Expo. Pra quem não conhece, a Eurogamer Expo é a maior convenção de jogos do reino unido. Várias empresas de videogame montam seus estandes, desde as gigantes Sony e Microsoft aos pequenos desenvolvendores independentes. A feira aconteceu novamente em Earls Court, um centro de convenções bem grande.

Com o PS4 e o XBOX One saindo e juntando um monte de jogo lançando não tinha como não ir. Confesso que não estava tão vidrado nos consoles pois prefiro jogar no PC, mas queria dar uma conferida neles só pra não passar em branco. O meu foco era mesmo ver o Battelfield 4, o Elder Scrolls Online e as novidades dos independentes.

Entrevistando um dos devs da DICE
Entrevistando um dos devs da DICE

Battelfield 4

Eu tive a oportunidade de conversar com os desenvolvedores do Battelfield 4, bem como jogar uma rodada de conquest no XBOX One. Esse último Battlefield é uma evolução do BF3 com várias novidades e com o retorno de alguns saudosos componentes de edições antigas.

Nessa nova versão do jogo temos a utilização da Frostbite 3 que é uma plataforma bem melhorada em comparação a anterior, com maior desempenho sem aumentar os requisitos mínimos do sistema. Outra coisa do Frostbite é a melhor simulação de quebra, estilhaço e deformação de objetos. Uma coisa que fiquei muito satisfeito foi o retorno do comandante, que é um jogador que fica cuidando da estratégia da batalha. Nessa reincanação o modo comandante vai ser possível de acessar até de um tablet segundo os desenvolvedores da DICE.

Após esse bate papo eu fui experimentar três novidades para mim: Battlefield 4, jogar FPS em console e o XBOX One. Sim eu testei o jogo no XBOX one, e foi legal. A jogabilidade é a mesma do atual BF3 com adições de novos modos de jogo, armas e tal. Divertido do mesmo geito, mas eu ainda prefiro jogar no PC.

Amanhã de tarde por volta das 14h de Brasília eu vou estar realizando um livestream do BF4 no PC pra quem tiver com vontade de ver.

Entrevistando o dev da Bethesda
Entrevistando o dev da Bethesda

Elder Scrolls Online

E aí o Elder Scrolls Online é Skyrim multiplayer? Tenho certeza que todo mundo quer saber isso, e a resposta é quase. Mas é um quase para o melhor. Eu tive o enorme prazer de dar uma olhada no beta do jogo acompanhado de David Blodgett e acabou que eu tirei mais dúvidas do que joguei.

Mas vamos lá, as principais diferenças entre ESO e Skyrim são que existem habilidades e classes. Não, não é tank, healer e dps! Eles estão tentando evitar ao máximo isso e deixar o jogador definir seu personagem da forma que quiser. Dizendo isso cada skill, raça e classe tem várias habilidades relacionadas. Agora somente as de classe e raça são apenas disponíveis para o personagem que é daquela raça ou classe. No mais eles deram uma simplificada pra facilitar então você tem menos skills mas eles crescem da mesma forma, quanto mais usar, melhor você fica e mais habilidades você abre naquela árvore.

Você ainda consegue fazer um guerreiro que lança magia, usa espada e escudo e armadura pesada, só não na gigantesca variedade de Skyrim. Fora isso crafting é parte integral do jogo, nada que caia de loot é desperdiçado, tudo ou é utilizado pra crafting, ou é item com seu valor.

A criação do personagem é bem legal, com inúmeras opcões e barrinhas pra você definir o seu bonequinho da maneira que você quiser, acho até que tem mais opções que o Skyrim. No mais a interface é bem parecida a mesma cruzinha no meio, a mesma bússola e até os mesmos controles. A novidade é que de 1 a 5 são as abilidades, seja um ataque especial ou uma manobra defensiva.

Outra coisa que me chamou atenção é que o jogo é totalmente em voice over, mas infelizmente não vai ter em português. Provavelmente terá legenda em português, mas ainda tá muito cedo pra saber. Pra quem tá na fila de espera, aguarde pois toda semana eles tão chamando mais alguns milhares de pessoas pra entrar no beta. Pelo que eu vi, vai ser bem legal.

War for the Overworld, destaque dos jogos independentes
War for the Overworld, destaque dos jogos independentes

O melhor do independente

Ano passado foi o Prison Architect que despertou a minha curiosidade na área dos games independentes, esse ano foi o War for the Overworld. Ele é um tributo aos jogos Dungeon Keeper 1 e 2 do fim dos anos 90 aonde você é o malvado e cria a sua dungeon, chamando diversos seres para defendê-la dos herózinhos da superfície.

Desenvolvido pela Subterranean Games ele é uma repaginada nesse estilo de jogo de estratégia com humor negro. Está ainda em desenvolvimento mas quem fizer a pré-venda no Steam já pode baixar o alpha pra brincar. Eu baixei uma versão de avaliação e me diverti bastante.


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